Last updated on 25 jan ’11
Antes, a foto do encerramento da peregrinação pela cidade:
E então, fomos às compras. Passamos na Cracked Kettle e no De Bierkoning e fizemos a festa (tanto fizemos e ficamos tão encantados com tanta cerveja nas lojas, que nem tiramos foto direito).
Depois, voltamos e tiramos mais fotos. Vai ficar para o post do dia. Nesta véspera de Reveillon, com um frio que endurecia os ossos e a mala cheia de cerveja, achamos melhor nos esbaldar no quentinho e assistir aos fogos de camarote: na casa da Carol.
Então, vamos ao que interessa e registremos o que tomamos neste dia. Detalhe: sobre a Infinum, que foi a cerveja, literalmente, da virada, já falamos aqui. Então, vamos às outras:
– Leffe Tripel: Com 8,5% ABV, encontra-se esta tripel no Brasil mas, como a embalagem é muito mais bem cuidado, achamos que o conteúdo também poderia ser diferente. Dourada, pouco turva, com uma espuma fina, que se desfaz, é uma tripel mais seca. Álcool perceptível (talvez por causa da temperatura quase ambiente, que era de 7ºC). Por ser Leffe, achamos que seria doce. Nos enganamos. Boa cerveja!
– Hertog Jan Karakter: Já havíamos tomado essa cerveja e gostamos muito. Repetimos a dose para termos a opinião, também, do Gu. Ela é uma Special Beer, vermelha cristalina, com quase nenhuma espuma e 7,5% ABV. Com malte frutado e leve amargor e lúpulo, a cerveja é bem diferente e deliciosa pra se tomar no frio.
– La Trappe Dubbel, 300ml: A dubbel trapista holandesa, com 7% ABV, marrom avermelhada e com uma espuma fina e persistente, tem aroma de fermento, é bastante frutada e adstringente (isso é bem diferente do que encontramos no Brasil). É uma cerveja “quente” — você sente o calor dela na garganta. Boa, como não poderia deixar de ser.
– Grolsh Kanon: não soubemos definir o estilo, mas depois descobrimos que é uma Imperial Pils ou uma Strong Pale Lager. Anyway, seria melhor nem ter descoberto. Com 11,6% ABV, dourada e uma espuma fina, tem aroma estranho, com o álcool muito evidente. No paladar também — tudo muito forçado. Gosto de ferro. Lembra aquelas cervejas Amsterdam, que já encontramos no Wal Mart: muito álcool, só pra embebedar. Ruim.
– Hertog Jan Bockbier: Bock com 6,5% ABV, escura avermelhada, com espuma da cor creme e persistente. Fácil de tomar, bastante cheirosa (malte). Mais escura que uma bock normal. Não é amarga, bem equilibrada, com um toffee de fundo. Cerveja muito boa!
– St. Peter’s Ruby Red Ale: uma das grandes estrelas da noite. Red Ale, 4,3% ABV, de cor rubi, com uma espuma fina e que se mantém. Corpo médio. Excelente. Torrado evidente (malte defumado também). Completamente diferente de todas as red ales que já tomamos. O malte lembrava bala de leite, castanha, além do torrado. É uma red inglesa de verdade! Excepcional!
– Barbãr: Uma blond com mel surpreendente. Dourada, com espuma fina, persistente e que se prende ao copo, 8% ABV. Com aroma de azedo, achamos que a cerveja não seria boa. No paladar, inicialmente doce, ele se desfaz e deixa um bom retrogosto. Tem mel, coentro, açúcar, curaçau. Sente-se o álcool. (E já começa a ficar difícil distinguir as coisas depois de ter tomado todas as anteriores…)
– Duvel Draft (verde): Dourada cristalina, espuma fina e 7% ABV, é a Duvel que conhecemos filtrada. Tem a proposta de ser uma draft mas, é mais forte do que as convencionais. Mais amarga. Deliciosa!
Pausa para respirar e fazer o comentário: que vidinha mais ou menos, né!? Pra finalizar, Infinium, fogos de artifício, jantar e dormir como um bebê…
Calma, que no outro dia teve muito mais! Em breve!
Be First to Comment