O Beer Temple! (Depois de alguns dias, começamos a perceber que os bares praticamente pulavam na nossa frente. A gente se perdia pra se encontrar — é sério! — e isso dava muito certo. Vocês vão ver.) Ali, pertinho da Dam, encontramos essa delícia.
Fomos logo sentando no balcão e começando a falar mais que a boca com o barman, extremamente simpático e atencioso:
Tomamos as seguintes cervejas on tap:
– Temple Bier, uma dutch IPA (não é americana!!!), com 6% ABV. Dourada, com pouca espuma mas persistente, ela tem o dulçor do malte e claro, o lúpulo bastante evidente. O retrogosto é o doce do malte. Uma IPA muito fácil de tomar. € 3,50 (250ml)
– Good Juju, ginger ale, sasonal da Left Hand Brewing Company, do Colorado – EUA (esta cervejaria está em evidência em vários lugares que fomos em Amsterdam). Com 4,5% ABV, dourada pálida e uma espuma grossa mas pouco persistente, a cerveja tem o amargor do gengibre, tornando-a bem refrescante. Mas, o gengibre mascara qualquer outro sabor ou aroma. Tem um final bem ardido. Uma cerveja interessante (e com um nome bem convidativo: tomada em homenagem à filha do Gu, a Giulia). € 3,00 (250ml)
– Chouffe Houblon, American Double IPA. Ela é belga (da cervejaria Achouffe) mas, feita para o mercado americano. A gente já tomou na garrafa mas, não conseguiu deixar de experimentar esta tentação na pressão. Com 9% ABV, dourada e uma espuma grossa e persistente, ela é o que promete: uma cerveja para americanos. Ou seja, lúpulo, lúpulo, lúpulo. Muito mais fresca na pressão, é óbvio, a cerveja é espetacular (como a gente já sabia! hehehe). € 4,00 (250ml)
– Black Jack Porter, mais uma da Left Hand. Uma porter com 5,8% ABV, escuro avermelhada, com uma espuma de cor creme e persistente. Malte torrado, com um fundo de café bem suave. Nesta porter o lúpulo também é evidente mas, suave, deixando um retrogosto de amargor. Sente-se o aveludado da aveia. Uma porter bem feita! € 3,50 (250ml)
– Monk´s Elixir, Trappist Style da cervejaria dinamarquesa Mikkeller (esta cervejaria também merece ser muito indicada e ter destaque! Excepcional tudo que tomamos deles!). Uma quadruppel com 10% ABV, de cor preta e espuma de cor creme e contínua. Com aroma de grama cortada (por causa do lúpulo), ela é grossa, bem encorpada. O lúpulo é evidente e o malte deixa final de café na boca. Uma boa mistura. Aprovada! € 5,00 (250ml)
– 25 Year Beerking. Esta era americana mas, não encontrei referências da cervejaria (alguém conhece?). Uma schwarzbier com 5% ABV. Preta avermelhada, sem espuma. A cerveja tinha baixíssima carbonatação. Uma lager com sabor e aroma de capuccino — nos pareceu combinar perfeitamente com um charuto (não testamos). € 3,50 (250ml)
– Titan IPA, da Great Divide Brewing, de Denver, CO (uma cervejaria que também tem muita coisa boa!). Esta nos foi sugerida pelo Paul, sendo uma de suas preferidas. É uma IPA com 6,8% ABV. Dourada avermelhada, com uma espuma fina e que se desfaz rapidamente, a cerveja é totalmente escola americana: com corpo médio, fácil de tomar, com muito lúpulo floral. Tem o amargor característico mas é suave. Uma delícia! € 3,50 (250ml)
– 400 Pound Monkey. Mais uma da Left Hand mas, seguindo o estilo inglês de IPAs. Dourada pálida, com uma espuma fina e que se desfaz, a cerveja tem 6,8% ABV. Com aroma de mato, bem herbal, ela tem um lúpulo menos amargo que a Titan, lembrando um chá verde. Diferente, mais suave. € 4,00 (250ml)
– Fresh Hop Pale Ale. Mais uma cerveja da Great Divide, com 6,2% ABV. Dourada avermelhada, com uma espuma fina e que se desfaz rapidamente. Tomamos como se fosse uma IPA e não uma pale ale. Comparada com as duas anteriores, foi considerada a melhor. Floral e cítrica, herbal mas leve. Bebe-se aos montes, com certeza! € 4,00 (250ml)
– Hornbeer. Esta é uma cerveja da Dinamarca, da cervejaria Hornbeer. Uma IPA, de 6,5% ABV, âmbar avermelhada, com pouca espuma. Com malte presente e perceptível suavemente, e o lúpulo na medida (sem os excessos americanos). Uma boa cerveja para dividir, enquanto ouvíamos Mr. Jones tocando no bar – totalmente fééérias!!!! € 9,00 (gfa 500ml)
E então, resolvemos que era hora de ir. Afinal, estávamos mortos depois da viagem de 12 horas de São Paulo a Amsterdam (sem contar os atrasos da Webjet de Ribeirão para São Paulo).
Nos despedimos de Paul e prometemos que voltaríamos! ;)
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