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Mais uma degustação histórica

Conselho reunido, atacamos as cervejas e o queijo Chimay que o Vini trouxe na mala, direto da Bélgica. Foi de arrasar:

Um queijinho da Chimay: com um final amarguinho delicioso!

Estas cervejas vieram do porão da casa do Vake. Outras, foram aquisições recentes do Vini, para dividir com seus amigos. (O que dizer de um amigo como este?)

Uma Malheur de rótulo azul.

A Malheur Cuvée Royale ainda não chegou às terras brasileiras junto com as suas irmãs (mas há promessas). Ela é a terceira champenoise da cervejaria e foi elaborada em comemoração aos 175 anos do Reino da Bélgica. Com 9% ABV, ela é fabricada e engarrafada com o método original, com peneiragem e escoamento. Perfumada, com o spicy do fermento bem presente no aroma, espera-se que ela seja turva mas, não é. Dourada, com uma espuma fina e persistente, ela é bem carbonatada e tem o spicy do fermento também no paladar. Esta lager não aparenta o álcool que tem. Uma das melhores champenoises que já degustamos!

Uma Chimay Grande Resérve 2008.

Sim. Uma Chimay Grande Resérve safrada, de 2008. A cerveja de guarda, com 9% ABV, marrom avermelhada é excepcional. Aroma de licor e candy sugar. Sabor de amêndoas com manteiga, de ameixas, frutas vermelhas e o álcool evidente. Deliciosa! Dos deuses! De matar. A gente agradece o mimo! ;)

Um brinde com essa exclusividade da mala do Vini!

Depois, fomo para as lambics da mala. Pra começar…

Uma Faro, lambic da Lindemans.

A Lindemans é uma cervejaria mais comercial na Bélgica, mas não deixa de ser boa (mesmo porquê, conta-se nos dedos quantas cervejarias fazem cervejas lambics). O estilo faro não é tão fácil de ser encontrado e é um dos preferidos do Gustavo.  Para se fazer esse estilo, pega-se uma lambic jovem e adoça-se com candy sugar, que dá à cerveja um aroma e sabor lácteo, de iogurte — é muito diferente de tudo que já tomamos. De cor cobre, com uma espuma inicial abundante mas, que se desafaz, a cerveja é doce — lembra cidra, guaraná. Bem levinha, 4% ABV, tem aroma e sabor de iogurte. Uma experiência única.

Um brinde ao exótico!

Próxima:

Uma Kriek Girardin.

A Kriek Girardin 1882, é uma kriek de 5% ABV, com cor cereja mesmo e uma espuma fina, rosa e persistente. Aroma marcante de cereja, levemente ácido. No sabor, um fundo lácteo, mas o evidente mesmo é o sabor ácido, na medida, da cereja. Uma kriek de verdade! Muito boa!

Todo mundo com cerveja de cereja!

E pra terminar a comemoração:

Uma Hanssens Oudbeitje Lambic de morangos!

A Hanssens Oudbeitje tinha aroma de morangos mas, bem ácido. Com 6% ABV e uma cor dourado pálido, sem espuma ou carbonatação, era bem ácida também no sabor. Mas deixava um retrogosto de morango absurdo. Uma cerveja surpreendente e muito diferente. Para quem gosta de lambics (que são ácidas por natureza), é um prato cheio!

O brinde final da galera: Vini, Vessecchi, Vivi, Marcelo, Daniel, Anna Regina, os dois Gustavos e a Giulia (Gabi atrás da câmera).

Mais uma noite para se lembrar: bons amigos, boas cervejas, somente comemoração. Não há nada melhor do que isso… ;)

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