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A busca por boas cervejas em Paris

Last updated on 5 abr ’10

Ter uma loja de cervejas às vezes é uma tortura. Ter amigos que gostam de te torturar e de te dizer que lembram de você, mesmo quando estão longe, é que faz tudo valer a pena mesmo assim! Pois bem… Anna e Daniel estão na Europa há exatas duas semanas e ficam passando vontade na gente, contando todas as coisas boas que andam encontrando por lá. Inclusive, tomaram cerveja em um café, como mostra a cerveja acima. Que tortura deliciosa essa! ;)

Vejamos o email do casal jornalista, recebido ontem:

Demoramos um pouco para dar notícias mas, inspirados neste momento por uma Deus e por duas St. Bernardus (Prior 6 e 8), vamos contar nossas experiências cervejeiras na França.
Começamos pela França onde destacamos dois points para quem quer comprar e conhecer cervejas. A primeira, numa daquelas coincidências que só quem gosta de cerveja acredita, ficava exatamente ao lado do nosso hotel: A Bootlegger (82, rue de l’Ouest – fotos acima e abaixo) que fica um quarteirão e meio da estação Pernety. A loja (cave à bieres) vende de cervejas belgas e com algumas poucas coisas francesas, alemãs, belgas, tchecas. Uma loja tradicional com bons preços, pelo que pudemos constatar mais pra frente.

O casal chamou a loja de “Biergarten de Paris”, fazendo uma alusão à nossa “lujinha”!

Adicionar imagemAs cervejas que Ana e Daniel compraram no supermercado Dia. A Blanche de Quenast é marca própria!

Mas como estávamos com passagem comprada para Bruxelas, as aquisições ali foram apenas para consumo no quarto do hotel. Entre um museu e um “bar à bieres” e outro, fomos procurar as cervejas francesas. Encontramos dezenas delas na Terres de Bières, uma loja no Marche St. Quaint, um mercado público cerca de duas quadras da Gare de l’Est.

A vizinhança não é muito bonita para quem está acostumado com a bela Paris, mas a simpatia do proprietário Jean Pierre, a excentricidade do mercado e a quantidade de cervejas francesas, além das tradicionais Saisons valem o passeio. Como lá é apenas uma loja, tivemos que comprar uma La Blond D’Esqualbecq gelada e beber no gargalo do lado de fora da loja, porém dentro do mercado.

A experiência singular prejudicou o aroma, é verdade. Mas pudemos notar o excelente sabor da Ale, agradavelmente cítrico e lupulado. Os 750 ml com 6,5% de álcool foram suficientes para encerrarmos a fatura em apenas uma tacada. Antes, é claro, compramos um segundo estilo da D’Esqualbecq que, caso sobreviva à viagem de volta, vamos degustar com o Conselho de Segunda. Estamos aqui na Bélgica, já com algumas aquisições de lúpulos e fermentos e outros equipamentos afins, mas estes ficam para um próximo e-mail.

Ai, que sede de “maiores informações”!

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