Foi uma festa. Todo mundo combinou de trazer a cerveja especial que estava guardada pra beber tudo junto, com nosso amigo Tadeu. Então, vamos aos fatos:
Para iniciar os trabalhos…
Olha o pessoal fazendo o esquenta, esperando todo mundo chegar:
E a gente começou com essa:
A Ta Henket é inspirada numa receita egípcia e leva, em sua composição, nada menos que zatar! E também é utilizada uma frutinha da região do Sudão, chamada doum fruit — que nos parece uma fruta-pão – algo bem característico da região egípcia. Pois bem… A cerveja tem aroma e sabor do zatar e parece que deixa uma oleosidade no lábio que pode até ser da fruta, mas como não conhecemos, não podemos afirmar. Exótiquíssima! Feita com uma saccharomyces egípcia, ela foge de tudo que já conhecíamos. Oleosa, saborosa, temperada, escura e persistente no paladar. Seu retrogosto tomou conta por muito tempo de nossas conversas e análises leigas. Muito diferente!
Nossos agradecimentos ao casal Daniel e Luíza que sempre compartilham com a gente suas aquisições. Por sinal, a próxima também veio das malas deles:
A Goose Island tem o costume de produzir receitas diferentes a cada ano, para comemorar as festas de fim de ano, com sua Christmas Ale. A de 2011 é uma brown ale, mais avermelhada com gosto de festa, realmente. Ela tem o sabor de frutas cristalizada, com aquele aroma característico de ameixa das cerveja encorpadas. Muito saborosa, é sempre um prazer experimentar cervejas desta cervejaria, pois temos um carinho especial por ela (mesmo tendo sido comprada pela Ambev…).
E então, abrimos o nosso presente, trazida pelas mãos do Zé Virgílio há pouco tempo pra gente:
Dispensa comentários. Só por ser arrolhada, uma por uma; guardada por meses antes de ser servida; e cuidada como se fosse um filho, já vale a experiência. Mas, mais do que isso, nas garrafas de Pratinha sempre estão o conhecimento deste cervejeiro especial, que não gosta de holofotes mas, que faz uma bela brassagem sempre. É uma experiência gratificante porque tem todo o amor de um (ainda) cervejeiro caseiro.
Beeeem carbonatada, muito aromática, com álcool na medida e especiarias no paladar, é exatamente uma tripel belga, com força e personalidade. Quem tiver oportunidade, não perca!
Continuando as degustações, agora com uma garrafa trazida pelo Guxtavo:
A Two Tortugas Belgian Quadrupel Ale veio com tudo: alcoólica (11,1%), com o lúpulo bem presente e sabor de frutas vermelhas, figos, toffee (principalmente) bem perceptíveis. A cerveja pode ser guardada por vários anos, porque continua evoluindo — mas quem disse que a sede tem paciência? Excepcional: receita belga com o toque americano de ser! Isso é muito bom…
E aí, como a quebradeira já estava forte, continuamos com raridades mas que ainda podiam ser encontradas aqui no Biergarten:
The last one. Esse néctar dos deuses muito provavelmente não será visto nem bebido novamente. Como já dissemos por aqui, seu corpão e sabor de bourbon são fantásticos! Tem que torcer a garrafa pra não perder nem uma gota — um pecado se deixarem isso acontecer…
E pra “finalizar” (não finalizamos. Houve outras):
Precisa falar? Uma black IPA pra lá de especial, com todas suas características extremamente evidentes: lúpulo, amargor, torrado, café… De matar!
Ai, total orgia etílica…
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