Last updated on 30 mar ’11
Difícil não dizer que este foi o melhor bar que estivemos. Talvez seja uma falta de consideração muito grande com os outros… Mas o De Zotte é realmente imperdível e se não o melhor, um dos. Numa vielinha bem escondida, vale a pena levar o GPS!
O que se encontra neste bar bem pequeno, escuro e aconchegante é um sonho: muitas cervejas em muitas pequenas geladeiras Antoine. Milhares de copos e pra cada cerveja, um diferente. Além disso, um atendimento profissionalíssimo de dois atendentes que faziam tudo: sugeriam cervejas (sim, eles conheciam, se não todas, muitas), anotavam pedidos, serviam, lavavam copos, recebiam a conta de cerca de 20 mesas. Tudo muito organizado. Eles só não faziam os pratos, que vinham da cozinha de um cozinheiro só.
A empolgação e a curtição foram tamanhas que tiramos poucas fotos. Mas lá vai:
A gente se divertiu, bebeu muito bem e comeu melhor ainda. Vamos às cervejas:
– Amstel: pilsen, 5% ABV. A cerveja holandesa é dourada cristalina, com espuma fina e persistente. Amarga, leve, refrescante. Para o verão (mas serviu muito bem no inverno também!). (250ml on tap, € 2,30)
– Leute, da cervejaria Steenberge: bockbier, 7,2% ABV (só o copo já vale a cerveja: veja a foto do Gu com ele). De cor rubi escura, com pouca espuma mas persistente. A cerveja é deliciosa, muito equilibrada, nem doce nem amarga. “Flat”. Leve apimentado no retrogosto. Mais uma para o Top 10 da viagem! (300ml on tap, € 4,10)
Nós pedimos o prato do dia, sem entender muito bem como era o tal do peixe. Aí, chegou pra gente um prato enorme, muito bem decorado, com uma posta de salmão de se agradecer de joelhos. Estava tenro, no ponto ideal para o consumo. Sabe aquela consistência e aquele tempero perfeitos? Uma das melhores refeições que fizemos! Muito, muito, muito bom mesmo! Ah! E junto, veio um “balde” de batata frita (era muita batata pra quatro pessoas). Não demos conta de comer — e olha que a gente estava com fome!
– Westmalle Dubbel: dispensa apresentações mas, não podemos deixar passar on tap!!! Dubbel, 7% ABV. Cobre escuro, com pouca espuma. Muito mais fresca, bem mais leve do que na garrafa. Saborosíssima como não podia deixar de ser. (300ml on tap, € 4,50)
– Kwak: outra que dispensa apresentações, eu sei. Dark Stron Ale, 8% ABV. Avermelhada, com espuma finíssima. Muito mais leve que na garrafa. Mais suave, mais refrescante, mais adocicadinha. (Comentário importante: no bar tinha R$ 1.500,00 só de copos da Kwak — ou seja, 15 copos! Uma riqueza, não?) (300ml on tap, € 4,50)
– Witkap Pater Stimulo, da cervejaria Slaghmuylder: blond, 6% ABV. Dourada pálisa, com espuma fina e persistente. Foi indicação da garçonete, depois de pedir algo mais forte que a Amstel. Ela tem um cítrico do lúpulo evidente mas, suave. Uma delícia! Vale a pena experimentar! (gfa de 330ml, € 3,80)
– Mort Subite Original Geuze: geuze, 4,5% ABV. De cor cobre avermelhada, com espuma fina e persistente. Leve maltado, sem percepção de lúpulo. Diferente das geuzes que conhecemos, pois é escura (cobre). É ácida mas, o sabor que fica na boa é doce. Ótima. Acidez menor que o usual. Detalhe importante: harmonizou divinamente com o salmão! (gfa de 250ml, € 3,70)
NÃO DEIXE DE VISITAR ESTE BAR SE FOR A AMSTERDAM!
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