Amsterdam e BH nos copos

Mais uma deliciosa degustação. Com uma cerveja trazida de Amsterdam e outra de BH. Ambas muito especiais. Veja só:

Speciale Vlo: Seria uma Belgian Strong Pale Ale, como estava escrito no rótulo, com 7% ABV. Mas, ela tem uma outra etiquetinha, dizendo que ela é uma Extra Speciale, feita para o aniversário da De Bierkoning, “A” loja de cervejas de Amsterdam. Feita pela cervejaria t’IJ, que já falamos aqui, ela perde o pale e se transforma numa Belgian Strong Ale.

Com lúpulo bastante evidente no aroma, bem cítrico e floral. No paladar, o amargor deste lúpulo se mistura ao amargor do fermento (tão característico da cervejaria). Adstringente, seca, com o aroma da água ferrosa (também bastante característico). Espuma grossa, persistente (pra comer de colher), que se desfaz conforme a cerveja esquenta. Acho que foi a melhor cerveja da cervejaria t’IJ que tomamos. Sabe quando você sente um gosto/aroma que te lembra um lugar? Então… Com ela é assim! Boa na medida.

E a cerveja mineira era nada menos que:

Rugbeer O’Driscoll Ginger Ale: a Specialty Beer do João nos foi trazida pelo Evandro Zanini há muuuuito tempo (Sabe quando você fica esperando a hora certa pra beber e acaba deixando passar do ponto? Isso não acontecerá mais! Promessa!). Ela foi feita em janeiro de 2010 (informações para o João, que tem tudo numa planilha: lote 11, garrafa 032). Ou seja, com um ano de validade, ela já teria passado do ponto. Maaaaas, não foi o que aconteceu!

A cerveja, com 6% ABV, estava bastante aromática e, claro, era gengibre o que predominava, só que bem mais suave do que quando tomamos fresca. Tinha também um aroma que, na minha humilde opinião, lembrava chiclete: uma mistura de canela com coentro que ficou bem bom! Dourada, levemente turva e suave, a cerveja tinha baixíssima carbonatação e portanto, espuma quase nula. Mas estava deliciosa, com o corpo leve, deixando um retrogosto de gengibre bastante suave. Sensacional para uma cerveja vencida, hein!?