Duas cervejas dubbel e uma weizenbock na madeira

O Conselho fez a festa (como sempre, né!?). Olha as delícias do último encontro:

O Gustavo Bozano foi para Blumenau – SC na semana passada e, claro, se lembrou do Conselho (inclusive ligou de lá quando estávamos reunidos, pra participar à distância). Ele trouxe pra gente, direto da Eisenbahn, a São Sebá — a cerveja vencedora do III Concurso de Mestre Cervejeiros Caseiros da cervejaria.

A cerveja está dentro do estilo. Acreditamos que o dulçor ainda está muito aparente e que daqui uns dois anos, ela estará perfeita (ou seja, ainda está nova). Ótima drinkability!

Depois, abrimos uma garrafa de Leuven Dubbel, para comparar e claro, nos deliciar:

A cerveja é bem carbonatada (bem mais que a São Sebá) e tem as especiarias bem evidentes. Ela deixa um retrogosto spicy na boca, que a torna bem refrescante. O álcool é bastante evidente. Muito saborosa.

Consideramos a São Sebá mais dentro do estilo do que a Leuven Dubbel. Mas isso não significa que as duas não sejam excelentes, dentro de suas diferentes particularidades. (Ah! Ficamos procurando a pimenta na São Sebá, que seria o ingrediente inusitado que a cerveja feita a seis mãos — por Ricardo Ponestke Seara, Sandro Sebastião Singer e Carlos de Manuel— tinha de diferencial. Não achamos nada que remetesse a ela!)

E pra finalizar com chave de ouro:

A cerveja comemorativa dos 5 anos da cervejaria Bamberg está um espetáculo. A weizenbock que maturou por 180 dias em barris de carvalho tem os taninos da madeira bem evidentes, o que a deixou bastante ácida (quase azeda). Nos lembrou muito a Rodenbach (como o Henrique já havia dito no sábado). Forte, pesada, nos parece que só vai ficar melhor com o tempo. Essa merece ser guardada para daqui a alguns anos. Muito, muito boa mesmo!

Isso sim que é diversão e prazer! ;)