Segunda-feira, 22 de setembro. Mais uma deliciosa visita do Guilherme com mais cervejas trazidas de Nova York. E nós, abrimos mais duas das nossas.
Vejamos:
Agora, por partes:
* Kunstmann Gran Torobayo, 7,5% ABV. English Strong Ale feita pela cervejaria chilena Valdívia.
É uma delícia ser surpreendido. Sempre! Com esta Kunstmann foi assim. Numa de suas viagens ao Chile, Gustavo Bozano, nosso grande amigo, trouxe a cerveja que não chegou a ser importada para o Brasil. Por um tempo, tivemos três Kunstmanns por aqui: a lager, a bock e a Torobayo, que era uma pale ale. Eram boas, suaves e bem feitas. Mas a importadora não chegou a ter esta em seu portfólio. Uma pena!
Sorte a nossa ter amigos que se lembram da gente em suas viagens! E assim, experimentamos a Gran Torobayo, esperando por uma pale ale e descobrindo uma English Strong Ale. Rubra, aroma de taninos, pouca espuma. A cerveja lembra a 1845 da Fuller’s (uma de nossas preferidas). O malte é muito presente, dando um corpo excepcional para a cerveja. A espuma se mantém e o aroma de caramelo é na medida. Tanto no aroma quanto no paladar, uma vaga lembrança de madeira. Como já foi dito, surpreendente!
* Stone IPA, 6,9% ABV, 77 IBU. India Pale Ale feita pela cervejaria americana Stone (uma de nossas queridinhas e que a gente torce para que venha logo para o Brasil!).
Mais um presente de nosso amigo, Gustavo Bozano. Nós tivemos o prazer de conhecer essa cerveja na Brasil Brau ano passado — então, já sabíamos o que nos aguardava. Como esperado, não decepcionou!
Com uma aparência dourada, espuma persistente e branquinha, o aroma herbal do lúpulo sobressai, é claro. Ela é cítrica, chegando a lembrar capim limão e o próprio limão. Você toma e o gosto continua por muito tempo na sua boca — tem aquele amargor que faz a gente se apaixonar por lúpulo. Muito boa!
* Union Jack India Pale Ale, 7,5% ABV, 72 IBU. IPA da americana Firestone (outra cervejaria excepcional!)
A paixão pela cerveja (Passion for the pale), que é o slogan da cervejaria realmente é comprovada. A garrafinha que o Guilherme trouxe de NY foi do tamanho exato para a degustação, já que é bem forte.
Vermelho-dourada, a cerveja é bem lupulada, bastante refrescante e seu sabor persiste por muito tempo na boca. O cítrico da cerveja remete a casca de laranja, mas daquelas bem azedinhas. Perfeita! Mas ainda votamos para a Stone, comparativamente.
* Founders Nemesis 2010, 12% ABV, 100 IBU. Barley wine da Founders Brewery, de Michigan.
Vermelha escura, aroma de caramelo. Cerveja forte e, seguindo a proposta da escola cervejeira americana, bastante lupulada. Essa tinha realmente o tamanho ideal para ser dividida — acreditamos que se fosse pra tomar sozinho essa garrafa inteira, com certeza ela derrubaria o tal bebedor.
Com bastante corpo, bem maltada, você sente o aroma de caramelo, misturado com o torrado (café). Complexa, sente-se ainda um gostinho de madeira, ela consegue juntar tudo no paladar: dulçor com amargor. Uma surpresa e tanto!
* Nøgne Ø Double IPA, 8% ABV, 100 IBU. Double IPA da excepcional cervejaria norueguesa Nøgne Ø.
A cerveja trazida pelo Gui tem uma receita especial, feita em colaboração com a cervejaria japonesa YoHo Brewing. Como era de se esperar desta cervejaria norueguesa, a cerveja é de arrasar!
A cerveja dourada escura, é extremamente lupulada e deixa um amargo muito bom na boca. Chegamos à conclusão que cervejas com mais de 100 IBUs são difíceis de diferenciar. Meio que tudo fica igual, sabe!? Mas é um igual muito bom!!
* Red Rocket Ale, 6,8% ABV, 67 IBU. American Red Ale da americana Bear Republic Brewery.
Essa o Gui trouxe porque tomou aos montes lá nos EUA, já que gostou muito dela. Nós, que não somos bobos nem nada, comprovamos o bom gosto do menino!
No rótulo, a cervejaria diz que a receita é uma bastarda de uma Scottish Red Ale, tendo, inclusive, açúcar mascavo em sua composição. A gente acredita e toma com gosto: uma delícia! Dourada escura, bastante maltada, tendo um bom corpo, ela ainda oferece um sabor lupulado delicioso. Bem… O Gui tinha razão: essa merece ser tomada a toda hora!
E aí, como a sede nunca tem fim, tomamos uma das novas italianas, que tinham acabado de chegar às nossas prateleiras: a Baladin Nöel, com 9% ABV.
Vermelha escura, bastante maltada. Chegou a ficar doce, depois de termos tomado tanto lúpulo. Álcool evidente, bastante encorpada. Sem maiores detalhes porque já havíamos bebido demais. Mas já mostrou que a Baladin promete nos oferecer ótimas cervejas! ;)
Deu pra curtir, viu!? Boa cerveja, bons amigos, tempo para degustar e conversar. Coisa boa é viver…
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